segunda-feira, 20 de abril de 2009

RECONTANDO UM CONTO DE FADAS


JUSTIFICATIVA - Alguns alunos pouco conhecem dos clássicos contos de fada . Através da leitura de livros da biblioteca da Escola que contenham essas histórias , primeiramente povoar a imaginação infantil com seus personagens e depois fazer com que cada aluno crie o seu conto de fadas, baseado em um dos contos lidos.

OBJETIVOS - Deseja-se que o aluno:
1- leia diferentes contos de fadas para observar os elementos que as estruturam , o foco narrativo e o ponto de vista do autor;
2- escolha um dos contos de fadas de seu agrado e reescreva-o do ponto de vista de um dos personagens, narrando-o em primeira pessoa. Poderá acrescentar fatos, informações, dando asas a sua imaginação.
3- ilustre-o a seu gosto.

PÚBLICO-ALVO - alunos de quinta à oitava séries. Sexto a nono anos.

DURAÇÃO - de seis a dez aulas, dependendo do desenvolvimento da classe.

MATERIAL UTILIZADO - livros de contos de fadas da biblioteca, papel almaço, lápis, caneta, papel sulfite, lápis de cor.

ESTRATÉGIAS -
1- O professor fará uma breve explicação sobre o que é um conto de fadas e citará os mais conhecidos.
2- Dividirá a classe em duplas e distribuirá um livro de conto de fadas, se possível diferente, para cada uma.
3- As duplas farão um rodízio de livros, para que todas leiam o maior número possível de contos.
4- Cada dupla escolherá o conto com o qual quer trabalhar ,quem será o personagem que vai contar a história e dirá para a classe. Por exemplo: a história de Branca de Neve contada por um anão; a história de João e Maria contada pela bruxa, etc.
5- Os dois componentes da dupla elaborarão juntos o texto, que será escrito numa folha de papel almaço. Poderão ser acrescentados fatos, personagens, de acordo com o gosto e a criatividade dos alunos. O narrador-personagem poderá intervir na história.
6- O professor corrigirá o texto , que deverá ser passado em folhas de papel sulfite em formato de livrinho. As ilustrações serão feitas de acordo com a vontade da dupla.

AVALIAÇÃO
TEXTO
Autores - Glauco Marcelo Bussacarini
Otávio Nogueiro.

I CAPÍTULO

Eu sou um velho ratinho e vou lhes contar uma história muito apreciada no mundo inteiro e que aconteceu quando eu era muito jovem.
Num maravilhoso e imenso castelo na Terra das Abóboras, havia um rei, uma rainha e sua filha única chamada Cinderela. Já do outro lado da Terra das Abóboras, havia um reino, a Terra das Bananas. Lá havia um príncipe solitário, que seu sonho era se casar com uma linda princesa.
Acontece que esses dois reinos viviam em guerra e a expectativa de vida era baixa, porque a alimentação era deficiente e baseada em abóbora, em um reino e em bananas, no outro.
Um dia, a mãe de Cinderela morreu e seu pai resolveu se casar com outra mulher que tinha duas filhas. Dois meses depois que o pai de Cinderela tinha casado, ele morreu a madrasta a fez de escrava. Eu via isso tudo com muita tristeza.
Na Terra das Bananas, o príncipe continuava sozinho e guerreando com o outro reino, até que um dia ele resolveu dar um baile para escolher uma esposa que vivesse em seu reino.

II CAPÍTULO

As moças do reino das Abóboras ficaram sabendo da festa e as duas filhas da madrasta de Cinderela resolveram ir escondidas, porque a festa seria realizada no reino que estava em guerra com o seu.
Chegou o dia do baile e todas as moças da Terra das Abóboras compareceram. As duas filhas da madrasta e ela foram, sem dizer nada à Cinderela, como haviam combinado.
Quando Cinderela acabou o seu serviço, procurou a madrasta pelo castelo , mas não a encontrou e foi olhar no calendário. Nele estava marcado o dia e a hora da festa no outro reino.
Ela entendeu tudo e começou a chorar, porque além de nunca estar arrumada, nunca saíra do lado do fogão e ainda mais, por elas terem saído escondidas.
Quando estava chorando no canto da cozinha, apareceu uma fada que criou, num toque de mágica, um lindo vestido. Transformou uma abóbora em carruagem, quatro ratinhos em cavalos e eu, em cocheiro. Mas a fada advertiu que depois de dar a última badalada da meia noite, ela voltaria a ser o que era, uma escrava.


III CAPÍTULO

Cinderela também foi escondido ao baile. Chegando lá, com todas aquelas carruagens-banana, ela se destacou com a sua de abóbora.
Ela dançou com o príncipe, até começar o bater da meia noite. Ela saiu correndo, mas tropeçou na escada, deixando o seu sapato de cristal por lá.
No dia seguinte, o príncipe chateado, mandou que experimentassem aquele pequeno sapato de cristal em todas as moças da Terra das Bananas. O resultado foi que não acharam nenhum moça no reino, até que afirmaram terem visto uma carruagem-abóbora no estacionamento do castelo.
O príncipe muito esperto deduziu o mistério e também mandou que experimentassem o sapato no reino das Abóboras.
O sapato não ia servir em nenhuma moça, porque ninguém daquele reino tinha ido ao baile. Mas o príncipe mandou que experimentassem em todas as moças, até nas escravas e foi então que ele achou a dona do sapato, aquela moça que vivia sempre suja, Cinderela.
A madrasta e suas filhas morreram de inveja , o príncipe e Cinderela se casaram. Como as pessoas morriam com pouca idade, tanto em um reino como no outro por causa da deficiência na alimentação, o casal resolveu juntar bananas com abóboras para que as pessoas comessem mais vitaminas e não morressem tão cedo.
Com essa sábia decisão, a guerra terminou e , depois de ter me transformado em ratinho novamente, fui eleito conselheiro real do Reino de Abobanana.
Maria Waldete de Oliveira
ABRAÇOS:
ROSELI FIGUEIREDO FERREIRA - TRÊS PONTAS - MG

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